quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Comentário Devocional do Evangelho de Mateus (7.1-5)

Graça, Paz e Alegria!

Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web.

Leia Mateus 7.1-5

Julgar não é simplesmente notar o erro, o pecado. Julgar é avaliar motivações (o que levou a tal ação), presumir qual o interesse em tal atitude (o que ganha com isso) e definir encaminhamento para uma possível condenação.

Muitas vezes avaliamos a atitude alheia com base em nossa experiência pessoal e acreditamos que o nosso próximo tem as mesmas intenções. Ou, por conta de experiências que foram ruins com outras pessoas, avaliamos uma nova atitude com aquela perspectiva e definimos o que a pessoa quer com aquela nova atitude.

Mas podemos estar errados nessa avaliação! Vou citar um exemplo bobo, que não tem nada de implicação espiritual, que serve apenas como uma ilustração em suas comparações para pensarmos quando as coisas realmente ficam sérias e a ação se aplica até mesmo espiritualmente:

Lembro uma vez que jogava dominó. Nunca fiquei "contando as pedras". Sempre me diverti com o papo e a companhia durante o jogo. Numa determinada partida, eu coloquei uma pedra e "fechei o jogo" a meu favor. Todos pensaram que eu tinha "feito as contas" e acho que quem lembra daquele dia ainda deve pensar isso! Mas foi mero acaso. Eu não pensei em nada. Podia ter jogado outra e não ter dado o mesmo resultado. Mas como os outros jogadores ficavam contando, acharam que eu tinha feito isso! Fizeram o "julgamento" com base em sua experiência!

Agora... e se eu tivesse feito isso de propósito? Não foi o caso, mas eu poderia! Se os demais estavam buscando essa oportunidade, é claro que eu poderia fazer!

Nesse exemplo, que insisto ser bobo e sem implicações espirituais, eles reclamaram de um cisco no meu olho que nem existia, mas a trave estava no deles, pois eles estavam fazendo aquilo do que me acusaram!

Esse exemplo é muito simples, mas que nos ajuda a entender a questão quando realmente existe uma aplicação espiritual (o que no exemplo, insisto, não tem):

Não avalie o interesse do seu próximo com base em suas experiências! Isso pode te levar a um julgamento sem razão alguma. Antes de criticar a intenção do próximo, avalie as suas próprias, pois a medida que você usar para avaliar os demais, essa será a mesma medida usada para avaliar você! E será com base no que você fez mesmo! Já o teu próximo, pode ter feito com outra intenção...

Deixe isso para quem realmente pode discernir corações, que é o Senhor! 

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

Nenhum comentário:

Postar um comentário