Comentário Devocional do Livro de Daniel (3.1-30) - 5

Graça, Paz e Alegria!

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Parece que o coração dos acusadores se movia por inveja, cobiça, desejo de poder. Isso porque ao denunciar o erro de Sadraque, Mesaque e Abedenego por não obedecer a lei do rei, eles se preocuparam em mostrar a posição que eles ocupavam e por consentimento do próprio rei. Pode ser também zelo exagerado, claro. Afinal, se os que lideravam com o aval do rei desobedeciam as ordens do próprio rei, isso poderia ser um "convite" para que outras pessoas desobedecem também. Dessa forma, não temos como "cravar" a motivação, apenas que eles foram sim além da informação apenas do erro cometido: fizeram questão de deixar claro que eram pessoas destacadas pelo próprio rei.

Diante da denúncia, Nabucodonosor mandou chamar os amigos de Daniel. Questiona a razão de eles não servirem aos deuses da Babilônia e não adorarem a imagem de ouro. Como um bom comandante ditatorial que quer a obediência cega, faz pressão psicológica: os ameaça que se ao tocar a música, se eles não se prostrassem, seriam jogados na fornalha ardente.

A resposta deles é espetacular! Lemos em Daniel 3.16-18:

Ó Nabucodonosor, não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus a quem nós servimos pode nos livrar da fornalha de fogo ardente; e ele nos livrará da tua mão, ó rei. Mas se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.

Eles já deixam claro que nem precisam responder sobre aquilo! Eles obedeciam ao rei nos demais assuntos, mas no que diz respeito a escolher entre Deus e o rei, eles ficavam com Deus! Declaram acreditar na possibilidade de salvação, mas ainda ressaltam que mesmo que Deus não salvasse, eles não se importavam com os deuses do rei nem com a estátua que tentava simbolizar poder espiritual do rei!

Muitos em nossos dias esperam a ação do Senhor. Querem o milagre para seguir a mensagem do Evangelho. Muitos pregam sobre o que Deus pode fazer, e realmente Ele pode! Mas Ele não deixa de ser Deus se não nos atende como queremos! Ele é Deus e os Seus planos são os melhores, quaisquer que sejam!

Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor! 

Forte Abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Biografias: Gideão (2)

Graça, Paz e Alegria!

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Diante do chamado do Senhor, Gideão convocou um exército das tribos de Manassés, Zebulom, Aser e Naftali, que somou 32 mil homens. Gideão mesmo não tinha experiência na guerra, e, preocupado, pediu um sinal da parte de Deus.

Colocou um velo de lã no chão, e pediu que o orvalho da noite molhasse apenas a lã, deixando o chão seco. Pela manhã ele viu que isto aconteceu. Na noite seguinte, ele pediu que a lã ficasse seca e o chão ao seu redor molhado. Mais uma vez o Senhor deu sinal de sua presença.

Com a confirmação, Gideão entendia que era tempo de ir para a batalha! Mas antes de partir, o Senhor disse a Gideão que o exército de Israel estava muito grande e que isso poderia ser motivo de entendimento que o povo tinha conseguido a vitória "pelas próprias mãos. Então o Senhor lhe ordenou que mandasse os covardes embora, reduzindo o exército para 10 mil homens. Depois os descuidados também foram dispensados, restando apenas 300 homens. Esses 300 homens deveriam lutar contra 135 mil midianitas e aliados. Mas a batalha pertencia ao Senhor!

Gideão separou os 300 homens em três grupos. Depois, ele liderou um súbito ataque noturno que deixou os midianitas confusos e apavorados. Os israelitas faziam grande barulho tocando suas buzinas e gritando o famoso grito de guerra: “Espada do Senhor e de Gideão” (Juízes 7.20).

Com o exército inimigo desestabilizado e em fuga, Gideão o perseguiu e matou seus lideres. Finalmente o povo de Israel estava livre de seus opressores. Gideão se recusou a estabelecer uma monarquia em Israel, mas aceitou alguns presentes de ouro dos despojos da guerra.

Sua história nos mostra que o Senhor chama, confirma, orienta no trabalho a ser desempenhado e dá a vitória, quando obedecemos sem medo ao que nos é orientado!

Forte Abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Refúgio para o Oprimido

Graça, Paz e Alegria!

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Átila

Um certo homem famoso deparou-se com um terrível dilema. Quando entrou em sua casa carregando um presente para sua esposa, sua filhinha paralítica cumprimentou-o:

- Onde está a mamãe? - ele perguntou após beijá-la.

- A mamãe está lá em cima - a menina respondeu.

- Bem - disse o pai, tenho um presente para ela.

- Oh! - exclamou a pequena. Deixe-me carregar o pacote para a mamãe?

- Por que, Ana querida ? - replicou o pai. Como você pode carregar o pacote para a mamãe, se você não consegue andar? Com um sorriso, a menina continuou:

- Isso é verdade, papai. Mas você pode me dar o presente e me carregar!

Carregando em seus abraços, o homem levou para cima a pequena Ana e o presente. Então, ele viu a sua própria posição perante Deus: ultimamente vinha levando um pesado fardo, porém, Deus não o estava carregando?

Em situações de nossa vida sempre sentimos o peso dos fardos. Algumas vezes nos esquecemos de que, mesmo carregando nossos fardos, estamos sendo carregados pelo nosso Pai Celeste, que é o "Refúgio nas horas de tribulação".

Que você viva hoje a segurança de estar nos braços de Deus! É só pedir e alcançar...

"O Senhor é também alto refúgio para o oprimido, refúgio nas horas de tribulação"

Bíblia, livro de Salmos capítulo 9 verso 9

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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Comentário Devocional do Evangelho de Mateus (9.35-38)

Graça, Paz e Alegria!

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Mateus 9.35-38

35 E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando toda sorte de doenças e enfermidades.

36 Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque andavam desgarradas e errantes, como ovelhas que não têm pastor.

37 Então, disse a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos.

38 Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.

O texto deixa claro que Jesus se preocupava em ensinar as pessoas e pregar o Evangelho. Curas de doenças e enfermidades aconteciam, mas nunca aparecem como a prioridade. A preocupação de Jesus era anunciar o Reino!

Muitas pessoas focam no que o Senhor pode fazer. E Ele pode mesmo! Mas a prioridade não pode ser essa. Mais importante é fazer parte do Reino do que ter as coisas em ordem. Jesus deixa isso claro em outras passagens dos Evangelhos!

Mas os milagres acontecem. Faz parte do "pacote". Mas nunca o mais importante. Primeiro o Reino de Deus e a Sua Justiça. Depois, as demais coisas são acrescentadas!

As multidões pareciam perdidas. Talvez alguns buscassem apenas a cura. Outros, seguiam a multidão e nem entendiam bem o que faziam ali. Havia, claro, pessoas que poderiam ser sinceras diante do Senhor, mas não tinham a devida orientação e quem sabe, fizessem as coisas de forma errada! Há tantas possibilidades numa multidão que parece andar desgarrada e errantes, como ovelhas sem um pastor para dar a direção do melhor pasto e da água...

Precisamos, ainda hoje, clamar para que o Senhor mande mais trabalhadores! Pessoas comprometidas com a Verdade que liberta e não com o que acompanha a libertação. Muitos querem os sinais, outros seguem sinceramente, mas por caminhos errados! Nem todos erram "de propósito", sabendo a verdade e indo contra ela. Que possamos tanto trabalhar debaixo da vontade do Senhor como ouvir quem trabalha assim, em vez de seguir caminhos que parecem bons, mas que nos levam para perto de soluções humanas e para longe da vontade do Senhor!

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Santificação (13)

Graça, Paz e Alegria!

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Muitas vezes nos pegamos pensando em grandes personagens para imaginar como deve ser o dia a dia de uma pessoa santa. Pensar no que fazem, por exemplo, pode nos dar a impressão que eles/elas estão em uma posição acima da nossa diante de Deus. Parecem mais espirituais, que tal estilo de vida é impossível!

Mas isso não é verdade! Pelo menos não é verdade que haja distinção entre eu, você e outra pessoa diante de Deus! Mesmo os exemplos mais encantadores nesse assunto não eram diferentes de nós quando começaram a trilhar esse caminho de santidade. E se esses exemplos chegaram lá, nós também podemos!

Como enfrentar as situações do dia a dia e ainda viver essa vida de santidade? Já comentamos em mensagem anterior que precisamos obedecer ao Senhor e aceitar as aflições que podemos enfrentar com bom ânimo, assumindo a Paz que o Senhor mesmo nos dá, podendo até ter um momento de angústia maior, mas logo retomando a certeza do cuidado do Senhor e vivenciar essa certeza.

Agora, falamos de outro ponto:

Precisamos aprender a diferenciar heroísmo e santidade.

Um ato de heroísmo pode trazer glória pessoal, fazer com que a pessoa esteja em evidência e até pode nos fazer parecer que essa pessoa é santa! Por exemplo: alguém que temos como “santo” que, mesmo doente, segue em suas atividades. Seria isso indício de santidade ou ato de heroísmo? Pode ser simplesmente um ato para não permitir que o trabalho que foi realizado até aquele momento não perca a direção! Já uma vida de santidade dá Glória para Deus! E sempre! Mesmo que tenha que parar tudo!

Não é errado seguir no trabalho enquanto temos forças, pois o Senhor nos dá. Mas isso não mostra santidade, mostra sacrifício pessoal e força para seguir, vontade de continuar realizando a obra. A santidade se apresenta em dar Glória ao Senhor quer seguindo no trabalho, quer tendo que parar. O simples fato de fazer não mostra santidade, mas a disposição ao fazer pode mostrar!

Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor! 

Forte Abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Comentário Devocional do Livro de Daniel (3.1-30) - 4

Graça, Paz e Alegria!

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Acusados por não obedecer a ordem do rei possivelmente por pessoas que tinham sido salvas por ação do Deus Verdadeiro no caso da revelação e interpretação do sonho de Nabucodonosor, Sadraque, Mesaque e Abedenego não fraquejam: estão prontos para enfrentar as consequências!

Não importava mais se eles ajudaram no passado. Se o Senhor ouviu a oração deles junto com Daniel e salvou tantas pessoas. Eles não foram poupados por servir ao Deus que tinha antes salvado a tantos da ira do próprio Nabucodonosor!

De certa forma, seus acusadores eram como "concorrentes" no reino. Queriam bajular ao rei que tinha agido de forma insana com aquela estátua e aquela ordem de adoração. Não querem contrariar ao rei. Dizem algo que poderia parecer verdade, mas não era: "Sadraque, Mesaque e Abednego; estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti" (2.12). Parece que além de informar a "infração" de não ter adorado a tal estátua, eles ainda precisavam distorcer, piorar os fatos e destruir os judeus.

O fato de não seguir aquela ordem não queria dizer que Sadraque, Mesaque e Abedenego não fizessem caso do rei! Mas que quando eram confrontados com algo que contrariava a vontade de Deus, eles ficavam sim com o Senhor. No mais, naquilo que não confrontasse ao Senhor, eles seguiriam os desejos de rei, claro!

Nunca quem comanda, não importa se em casa, no trabalho, na política, em qualquer posição, deve esquecer que comanda porque o Senhor permite! E nunca sua vontade poderá ser mais respeitada que a vontade do Senhor. Até esse limite, obedecemos quem o Senhor permite comandar. Mas quando é para ir contra a vontade do Senhor, nesse momento podemos e devemos ir contra a ordem, até para dar testemunho que o Senhor é quem dá o poder a quem comanda!

Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor! 

Forte Abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Biografias: Gideão

Graça, Paz e Alegria!

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Gideão foi um juiz de Israel que liderou a libertação de seu povo da opressão dos midianitas. Lemos no livro de Juízes muitas idas e vindas do povo de Israel em sua relação com o Senhor. Em tempo de opressão por parte dos estrangeiros, sempre por desobediência do povo, o Senhor levantava um Juiz que liderava o povo na libertação da opressão e em um novo ajuste espiritual.

O significado de Gideão é “lenhador”. Além desse nome, ele também é chamado na Bíblia pelo nome de Jerubaal, que significa “deixe Baal lutar contra ele” (Juízes 7; 8; 9) e, posteriormente, o nome Jerubaal foi alterado no texto bíblico para “Jerubesete”, já que o nome Baal tornou-se não apenas o nome de um deus estranho, mas claramente repudiado entre os israelitas (2 Samuel 11.21). Jerubesete significa algo como “deixe o vergonhoso lutar contra ele”.

Era filho de Joás, abiezrita, e pertencia a tribo de Manassés (Juízes 6.11,15).

Os israelitas tinham mais uma vez deixado de lado a preocupação com as coisas do Senhor. Em sua desobediência, acabaram se tornando presas fáceis dos midianitas, um povo beduíno que dominava aquela área central da Palestina (Juízes 6-8).

Com a ação constante dos midianitas, muitas vezes tomando o que era colhido nas plantações, os judeus acabaram ficando cada vez mais empobrecidos. Diante dessa opressão, o povo de Israel começou a clamar ao Senhor pedindo sua libertação.

Foi nesse contexto histórico que o Anjo do Senhor apareceu a Gideão enquanto ele estava malhando seu trigo em uma prensa de vinho com a finalidade de se esconder dos midianitas.

Terminamos na próxima semana, permitindo o Senhor!

Forte Abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Um lugar sem espelhos

Graça, Paz e Alegria!

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Site: pregador.com.br

Alguém, muito desanimado, entrou numa igreja e em determinado momento disse para Deus:

- Oh, Deus, aqui estou porque em igrejas não há espelhos. Eu odeio os espelhos, pois acho que sou a pessoa mais feia que eu conheço.

Subitamente, um folha de papel caiu aos seus pés, vinda do galeria superior do templo. Curioso, pegou o folheto, que trazia fotos de vários bichos:

* uns magricelas, outros, gordos;

* uns coloridos, outros, albinos;

* uns grandes e fortes, outros, extremamente frágeis;

* uns cabeludos, outros, carecas;

* uns mansos, outros, selvagens;

* uns bicudos, outros narigudos;

* uns rápidos, outros lerdos.

E, no final, dizia:

- Nenhuma das criações de Deus é feia. Tudo que Deus fez é bom. Inclusive eu e você!

Ao que lhe replicou o Senhor:

Quem faz a boca do homem?

ou quem faz o mudo, ou o surdo,

ou o que vê, ou o cego?

Não sou eu, o Senhor?

Êxodo 4.11

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Comentário Devocional do Evangelho de Mateus (9.32-34)

Graça, Paz e Alegria!

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Leia Mateus 9.32-34

Jesus seguia no Seu ministério. Os cegos saem, e aparecem outras pessoas, agora com um homem que era mudo e endemoninhado.

Alguns estudiosos da Bíblia entendem que certas doenças no mundo antigo eram consideradas sinal de demônio na vida da pessoa. Como, por exemplo, quem tinha ataque epilético...

O que esses estudiosos não explicam é como há tantos relatos de pessoas que estavam apenas doentes e passam pela cura, e outros casos onde se relata especificamente o "estar endemoninhado"! Se era cura simplesmente, podia ser classificado da mesma forma! No máximo, dizem que as pessoas não sabiam ser apenas uma doença...

De qualquer forma, fico com o texto: aquele homem tinha uma limitação física em relação a outros seres humanos (não falava) e estava endemoninhado.

Curado e liberto, muitos se maravilhavam da ação de Jesus, comentavam, sabiam que tinha algo diferente!

Mas os líderes religiosos precisavam criar uma fama ruim no meio disso, para tirar a atenção de Jesus. E começam a dizer que Jesus expulsava os demônios pelo próprio príncipe dos demônios! Que Jesus não fazia isso para a libertação simplesmente, era para enganar as pessoas e, quem sabe, com o tempo, trazer outros problemas!

Quantas vezes uma comunidade de fé passa por situações parecidas. Um trabalho não é realizado pela liderança (no caso, cura e libertação, mas pensemos em qualquer situação), alguém assume a responsabilidade do trabalho, que começa a prosperar, mas como a liderança não fazia, ainda se tenta difamar o trabalho e principalmente quem realiza, quem sabe até "tomar" para depois nem continuar, apenas para dizer que "não deu certo" e dizem ainda que a culpa é de quem tentou fazer! Difamam quem queria fazer a vontade do Senhor e posam de "espirituais", quando estão longe disso! E o pior: muita gente acredita diante de fatos falsos! Alguns, mentirosos, outros por entendimento equivocado e a pessoa faz o errado pensando estar fazendo o certo.

Que aprendamos a deixar o trabalho do Senhor acontecer e deixemos nosso desejo de lado, negando nossa própria vontade, sem difamar quem realmente faz a vontade do Senhor! E paremos de culpar sem conhecer o que realmente aconteceu. Mesmo o seu parente mais amado que você já acredita ser um crente de fato, pode inventar situações ou até falar o que pensa ser verdade por interpretação equivocada, e ainda precisar de conversão. Ninguém está acima de qualquer suspeita!

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Santificação (12)

Graça, Paz e Alegria!

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E já vamos para uma décima segunda mensagem com o tema "Santificação". Outras ainda virão depois desta, permitindo o Senhor! E mesmo assim, sabemos que não esgotaremos um tema tão importante para a caminhada cristã!

Exatamente por isso entendemos que precisamos falar mais sobre esse assunto! Meditar mais! Em devocionais pessoais e familiares, em classe de estudo, em mensagens em nossas igrejas, nas nossas conversas...

Para que possamos entender que Deus age sim em nós, mas isso não é algo que somente Ele faz! Nós temos a liberdade de opção! Precisamos conhecer sobre o tema, nos interessarmos sobre ele, e deixarmos o Senhor falar ao nosso coração.

Deus efetua em nós o querer e o efetuar. Mas se nós não quisermos deixar a vontade de Deus ser realidade em nós, isso não acontece. Não por Deus não poder agir. Ele pode agir mesmo que não queiramos! Mas tudo fica mais simples quando deixamos Ele agir, reconhecemos Sua atuação, buscamos Sua vontade... O sol nasce para todos, a chuva cai no campo de justos e de ímpios. Mas saber reconhecer que foi ação do Senhor, adorar, louvar, agradecer, faz a diferença em nossa vida!

Quem vai gerar em nós o desejo pela vida de santidade e quem vai nos dar força para viver isso é o próprio Deus! Mas nós, ainda assim, podemos não aceitar o que Ele gerar em nós! Podemos "dar outras explicações" como muitos fazem. Isso não vai impedir a ação de Deus, mas nos privará de um entendimento que nos fará mais completos.

A partir de agora, chame pecado de pecado! Não tente dar novos nomes ou muitas explicações para um ato errado. Deixe o Senhor gerar em você a vida de santidade e deixe Ele mesmo te dar força para viver isso! Aceite o que Ele quer fazer em sua vida! Tenho certeza que será ótimo! Não haverá tribulação que tire a tua paz e, por mais chateado/a que você fique, logo se acalmará, você terá bom ânimo para enfrentar e terá o cuidado do Senhor sobre você!

Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor! 

Forte Abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Comentário Devocional do Livro de Daniel (3.1-30) - 3

Graça, Paz e Alegria!

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Como entendemos que a parte inicial do Livro de Daniel trata-se de um apanhado histórico dos dias do profeta, elaborado por alguém que teve contato com a parte profética do livro escrita diretamente por Daniel e "acrescentou" essa parte histórica, como delimitamos nas mensagens introdutórias a respeito do Livro, acreditamos sim que este evento se deu depois do sonho de Nabucodonosor, sonho este revelado e interpretado por Deus através de Daniel. Naquele evento, muitas pessoas foram salvas por conta dessa interpretação, pois o rei ameaçava até mesmo matar os seus sábios se a revelação do sonho e sua interpretação não fossem apresentadas!

Possivelmente, alguns dos que foram salvos naquela situação, agora acusam Sadraque, Mesaque e Abedenego de não seguir a ordem do rei. Uma ordem, do ponto de vista da busca pessoal religiosa, absurda! Mas era uma ordem que deveria ser seguida ou era preciso enfrentar as consequências. Claro que ao denunciar diante do que a lei recomendava, tais homens caldeus não estavam errados. A lei estava errada! E eles, que possivelmente viveram a experiência anterior de possibilidade de morte e foram salvos por conta da revelação dada pelo Deus de Daniel, poderiam ter feito o mesmo que Sadraque, Mesaque e Abedenego, deixando de adorar tal estátua. Quem sabe com mais gente indo contra, Nabucodonosor não pudesse ter repensado sua atitude antes. Claro que não há certeza, mas seria sim uma forma de agir! Não simplesmente indo contra, pois isso poderia levar o rei a uma atitude drástica! Mas questionar, conversar, ao menos tentar...

Sadraque, Mesaque e Abedenego não adoraram a estátua, mesmo diante da denúncia dos caldeus e da apresentação diante do rei, da nova "chance de obedecer a ordem”... Preferiram seguir com o que entendiam como certo!

Quantas vezes as pessoas acabam se rendendo ao erro "porque outro mandou" ou “todo mundo está fazendo”. Mesmo que seja para manter um emprego, uma posição qualquer na sociedade! Não vale a pena!!! Melhor é seguir o que orienta o Senhor, qualquer que seja a conseqüência humana! Pior é se render e sofrer consequências espirituais...

Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor!

Forte Abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Biografias: Baraque

Graça, Paz e Alegria!

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Seu nome significa “relâmpago”, do original baraq. Foi um líder militar da tribo de Naftali que viveu no período dos juízes em Israel. Baraque foi conclamado por Débora para liderar as tribos do norte de Israel contra a opressão estrangeira.

Como vimos quando escrevemos sobre Débora, foi ela que, enquanto profetisa e pessoa que julgava a causa dos israelitas em Efraim, mandou chamar a Baraque, filho de Abinoão, e lhe disse que Deus o havia escolhido para derrotar o exército de Sísera.

Segundo a ordem do Senhor, Baraque deveria reunir um exército dentre os homens das tribos de Naftali e Zebulom e levá-lo ao monte Tabor (Juízes 4.6). Dali eles partiriam para o ribeiro Quisom, que ficava ao sopé do monte Tabor. Apesar do poder militar do exército comandado por Sísera, Baraque não deveria temê-lo, pois o próprio Deus entregaria Sísera e seu exército inimigo em sua mão.

Baraque concordou em fazer tudo aquilo, mas desde que Débora o acompanhasse, como vimos ao escrevermos sobre Débora! E, apesar de vitorioso na batalha, a morte de Sísera se deu pelas mãos de uma mulher, algo tido por incomum naqueles dias!

Não podemos afirmar que Baraque vacilou em sua fé, até por vermos seu nome na "galeria dos heróis da fé"! Como o Senhor não o chamou diretamente, mas usou Débora para anunciar esse chamado, ele pode ter tentado uma espécie de confirmação da convicção de Débora para essa batalha. Poderia representar a morte se não fosse chamado do Senhor. Mas quando Débora confirma que iria com ele, fica claro a convicção dela do chamado do Senhor e Baraque seguiu em seu chamado.

Vemos, assim, que o Senhor pode usar de formas variadas para nos chamar para o trabalho em Seu Nome! E cabe a nós buscarmos a confirmação e, enfim, seguir realizando a vontade do Senhor!

Forte Abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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O garoto, o martelo e os pregos

Graça, Paz e Alegria!

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Autor Desconhecido

Havia um garotinho que tinha mau gênio. Seu pai lhe deu um saco cheio de pregos e lhe disse que cada vez que perdesse a paciência, que ele batesse um prego na cerca dos fundos da casa. 

No primeiro dia o garoto havia pregado 37 pregos na cerca. Porém, gradativamente o número foi decrescendo. O garotinho descobriu que era mais fácil controlar seu gênio do que pregar pregos na cerca. Finalmente chegou o dia, no qual o garoto não perdeu mais o controle sobre o seu gênio.

Ele contou isto a seu pai, que lhe sugeriu que tirasse um prego da cerca por cada dia que ele fosse capaz de controlar seu gênio. Os dias foram passando até que finalmente o garoto contou a seu pai que não havia mais pregos a serem retirados. O pai pegou o garoto pela mão e o levou até a cerca. Ele disse:

- Você fez bem garoto, mas dê uma olhada na cerca. A cerca nunca mais será a mesma. Quando você diz coisas irado, elas deixam uma cicatriz como esta. Você pode esfaquear um homem e retirar a faca em seguida, e não importando quantas vezes você diga que sente muito, a ferida continuará ali. Uma ferida verbal é tão má quanto uma física.

Tenha isto em mente antes de se irar contra alguém. 

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Comentário Devocional do Evangelho de Mateus (9.27-31)

Graça, Paz e Alegria!

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Leia Mateus 9.27-31

Depois da ressurreição da filha de Jairo e da cura da mulher com fluxo de sangue, Jesus segue seu caminho. E dois cegos acompanham nessa caminhada, clamando por cura. Ao chegar numa casa, esses cegos se aproximam de Jesus.

Mostraram que acreditavam na possibilidade da cura seguindo. Podiam ser contidos por outras pessoas... Mostraram que acreditavam na possibilidade da cura quando se aproximam de Jesus depois da entrada numa casa. Podiam ter impedimentos por Jesus entrar numa casa, mas seguiram clamando, acreditando na possibilidade da cura!

Mesmo assim, mesmo com mostras externas e com suas atitudes, Jesus ainda insistiu na pergunta: "Credes que eu posso fazer isto?".

Quantas vezes as pessoas se ofendem por menos que isso! É claro que eles acreditavam! Se não acreditassem, não estariam seguindo e clamando!

No entanto, Jesus insistiu na pergunta. O que nos mostra que muitas vezes as pessoas podem acompanhar e clamar apenas por conta da realidade que cerca, por conta de outros estarem fazendo ou falando a respeito. Era preciso que eles confirmassem que estavam ali por acreditarem pessoalmente!

E Jesus lhes diz: "Seja-vos feito segundo a vossa fé". Caso eles ainda estivessem vacilantes, era possível que nada acontecesse!

Mas eles saem curados, com a recomendação de não sair contando, o que eles não resistiram. Já comentamos em mensagens passadas sobre as possibilidades desse pedido de "silêncio" - evitar mais pessoas querendo apenas o milagre, ter na lei a necessidade de se apresentar ao sacerdote...

Não sigamos a fé das multidões! Não façamos por nos acostumarmos ou por outros fazerem! Que nossa experiência com o Senhor ultrapasse o limite da comunidade e seja algo totalmente pessoal. Mesmo que se testemunhe para outros, que seja algo real e profundo em nosso coração!

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Santificação (11)

Graça, Paz e Alegria!

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Jesus deixou claro que nós, enquanto estamos vivendo no mundo, passamos por aflições. Aqui não é "mundo" no sentido de mundanismo ou coisas contrárias ao ensinamento do Senhor. Mundo aqui é o lugar que vivemos!

Se Jesus disse que coisas poderiam acontecer, não devemos questionar o cuidado do Senhor por tais acontecimentos! Já sabemos que vivemos essa realidade! Mas... Por que deixar que as aflições sejam o centro da nossa vida, a ponto de nos inquietamos tanto com elas? O centro da nossa vida deve ser fazer a vontade do Pai! E Jesus deixou claro que devemos ter bom ânimo! Ele nos deixou sua Paz!!!

E nós deixamos isso de mão beijada ir embora na primeira aflição? NÃO! Devemos nos manter na paz do Senhor, ainda que as dificuldades do dia queiram nos atrapalhar nisso! E resistir no dia mal - Efésios 6.10-20!

O "simples" fato de desobedecer a vontade do Pai é pecado! Colocamos "simples" entre aspas para destacar mesmo: não é simples desobedecermos a vontade do Pai. Mas quando temos uma escala de grandes ou pequenos pecados, pode ser que alguma desobediência nem mesmo figure nessa escala!

Logo, não ter bom ânimo, é pecado! Estar com o nosso pensamento mais ligado às coisas ruins que acontecem, é pecado!

Não estou dizendo que nada vai nos abalar! As aflições se apresentam e o dia mau chega! Podemos até chorar diante de um problema, ficar chateado, abalados por um tempo, mas isso não pode acabar com o nosso dia! Devemos, com bom ânimo, enfrentar a dificuldade (independente da seriedade dela) e ter a certeza que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Cristo!

Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor! 

Forte Abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Comentário Devocional do Livro de Daniel (3.1-30) - 2

Graça, Paz e Alegria!

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A religião totalitária, tal qual uma ditadura política, exige a lealdade das pessoas pela força. Não importa se você concorda ou não: tem que obedecer ou sofre consequências! É claro que esse tipo de atitude não conquista os corações da maioria das pessoas, apenas dos que são beneficiados com a posição imposta ou que já a defendiam antes, mas obriga cada pessoa que se posicione contrariamente a qualquer consciência definida para os desobedientes.

Muitas pessoas se dobram por medo, não por devoção ou convencimento de que está certo. Aliás, muitas pessoas, mesmo achando errado, para "salvar o pescoço" e fugir de qualquer consequência pela desobediência, acabam se rendendo apenas aparentemente. Essa é a religião do terror, não do amor, nunca do convencimento lógico e espiritual.

No caso em questão no capítulo 3 de Daniel, a pena para a desobediência era a morte. E não uma morte qualquer, mas definida pela própria lei: a fornalha ardente.

O cristianismo é a religião do amor! Mesmo denunciando o erro, devemos dar a mão para quem errou e quer mudar de vida. Não deixamos de "manter posição" a respeito do que acreditamos, mas não excluímos as pessoas que erram! Antes, queremos as mesmas por perto para que ouçam e vejam a mensagem. Só em caso de heresias extremas, principalmente da parte de alguém em posição de liderança, que pode bagunçar completamente a Mensagem, vemos recomendações na Bíblia de mais cuidado e até de “ficar longe” Mas, mesmo que estejamos perto de quem segue no erro, mantemos nossa posição contra esse erro e não nos associamos com o erro!

Tal qual no caso do Jovem Rico com Jesus, muitas vezes as pessoas se afastam, diante da fraqueza em querer deixar o que o Senhor diz para deixar, mas se afastam por vontade própria! A menos que sejam parte da liderança e queiram impor erros doutrinários, aí nós é que nos afastamos e recomendamos contra a heresia, claro.

Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor!

Forte Abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Biografias: Débora (2)

Graça, Paz e Alegria!

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O resultado da batalha foi a esmagadora vitória do povo de Israel sobre Sísera, na batalha de Quisom (Juízes 4.15; 5.19s). Por isso Débora é reconhecida como a pessoa que liderou a libertação do povo de Israel da opressão de Jabim, rei dos cananeus (Juízes 5).

Sísera, diante do avanço dos dez mil liderados por Baraque, desceu de sua carruagem e fugiu a pé. Ele procurou abrigo na tenda de Jael, mulher do queneu Héber, pois havia paz entre Jabim e o clã do queneu Héber (Jz 4.17). A Bíblia diz que Jael saiu ao encontro de Sísera e o convidou a entrar em sua tenda prometendo a ele proteção. Sísera então pediu à mulher que, se alguém perguntasse se havia alguém em sua tenda, ela deveria dizer que não. Sísera ficou escondido na tenda de Jael, coberto com um pano, até que, exausto, dormiu.

Aproveitando-se dessa situação, Jael pegou uma estaca e um martelo e aproximou-se dele silenciosamente, e então lhe cravou a estaca na têmpora, e ele morreu (Juízes 4:21). Quando Baraque passou à procura de Sísera, Jael saiu ao seu encontro e lhe mostrou o homem morto, cumprindo-se exatamente conforme Débora havia dito, que uma mulher seria a responsável por matar o líder do exército inimigo.

Após essa batalha, os israelitas atacaram cada vez mais a Jabim, e o rei cananeu foi completamente destruído pelo exército de Israel.

Débora revela coragem e a ousadia para realizar a vontade do Senhor, e nos inspira a termos o mesmo!

Forte Abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Atrás da tela

Graça, Paz e Alegria!

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L. Roberto Silvado

"Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e ele tudo fará."

Bíblia, livro de Salmos, capítulo 37 verso 5

Durante o período em que eu estava aprendendo a usar o computador, comecei a ficar preocupado com o barulho que vinha dele. Parecia que ele estava trabalhando embora nada estivesse mudando na tela. Liguei imediatamente para o representante, preocupado e ele me respondeu:

- Não se preocupe, provavelmente o computador está trabalhando em uma das funções por trás da tela e você não pode ver.

Comecei, então, a pensar na frase "por trás da tela" e comecei a perceber como eu era orientado visualmente. Preocupado por não ver o que estava acontecendo. Aí então lembrei-me do meu relacionamento com Deus e quão dependente eu sou de ver os resultados da sua atuação. Quando não vejo os resultados esperados, quando "nada" acontece, eu assumo que Deus não está fazendo nada. Mas ele muitas vezes está trabalho por trás da "tela da vida". Se eu em determinados momentos não vejo a mão de Deus atuando me protegendo, guiando, eu posso estar seguro de que Ele está trabalhando a meu favor por trás da cena do cotidiano.

Existe uma situação na sua vida hoje que você não está vendo a ação de Deus? Talvez as circunstâncias da sua vida estejam resistindo qualquer tentativa de mudança que você já fez. Apesar de você ter a impressão de que nada está acontecendo, não desanime e busque a Deus pois Ele não está parado, mas está "trabalhando por trás da tela da vida a seu favor".

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Comentário Devocional do Evangelho de Mateus (9.18-26)

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Leia Mateus 9.18-26

Um chefe da sinagoga procura Jesus. Qual era a responsabilidade de Jairo na Sinagoga? Podemos destacar a direção da adoração que os judeus ali faziam, a escolha de outros fariseus que deveriam dirigir a oração, ler as escrituras na hora da reunião para a oração, "pregar" e esclarecer as escrituras e o seguimento da Lei... Era um líder religioso.

Mesmo que muitos líderes religiosos tenham ido contra Jesus, nem todos seguiram esse caminho. Alguns reconheceram Nele algo diferente da parte do Senhor!

Depois de reconhecer em Jesus a autoridade para que sua filha voltasse a viver, seguem o caminho de sua casa. E nesse trajeto, uma mulher com fluxo de sangue por 12 anos resolve ao menos tocar nas vestes de Jesus em busca da sua cura. A preocupação de Jesus foi deixar claro que não foi por conta da roupa, mas por conta da fé. Era preciso deixar claro que a roupa não era o motivo do milagre, mas a fé!

As pessoas confundem atos milagrosos da parte do Senhor numa busca com fé com ações de pessoas ou objetos. Mesmo que um objeto seja usado por orientação clara e direta do Senhor, serve apenas para demonstrar obediência! O objeto não faz nada! Nem mesmo a pessoa! Quem faz é o Senhor!!!

Ao chegar na casa de Jairo, Jesus deixa claro que a menina está dormindo. Os presentes duvidam, até fazem chacota, afinal, já estavam ali por conta do ofício fúnebre! Jesus pede para ficar sozinho com a menina e logo ela se levanta.

Há coisas que não devemos "anunciar" antes ou "fazer" diante das pessoas. Elas devem apenas ver os resultados, o testemunho da ação de Deus!

Forte abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Santificação (10)

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Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porquanto não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça - Romanos 6.14

Muitas vezes acontecem coisas no nosso dia que parecem ter acabado com ele. Sentimos como se aquilo que aconteceu influenciasse o que mais está por acontecer. Um feijão que queima, uma arte de uma criança, uma fechada no trânsito... Essas coisas que acontecem todos os dias e a toda hora parecem acabar com o nosso dia.

Se tais coisas mexem tanto com a gente, qual a razão de acontecerem? E com tanta frequência? Será que Deus realmente está preocupado com a nossa vida a ponto de cuidar de nós? Então por que essas coisas acontecem? Por que não somos poupados delas?

Bom, antes de qualquer coisa, para entender melhor a razão das coisas acontecerem, como Deus age e como devemos nos comportar, precisamos entender que devemos chamar pecado de pecado mesmo! Não podemos achar que as coisas em nossa vida vão mudar se começarmos a chamar pecado de qualquer outra coisa que não pecado!

Cito alguns exemplos no trânsito:

Ultrapassar o limite de velocidade porque está com pressa pode, desde que não coloque a vida de ninguém em perigo... É só tomar cuidado com o radar!!! Não tem problema falar no celular dirigindo... Mesmo que algo seja errado, se na verdade não está prejudicando ninguém, não tem problema!

Na verdade, nós é que classificamos algo como pecado ou não a partir do que queremos. E achamos que existe uma classificação entre pecados graves e aqueles que não causam tantos problemas, e até temos uma lista de erros que nem devem ser chamados de pecados... Esse é um problema na caminhada de santidade! Pecado é pecado mesmo! Não tem outro nome! E não há uma classificação de gravidade! É pecado? É pecado!

Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor! 

Forte Abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Comentário Devocional do Livro de Daniel (3.1-30)

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Nabucodonosor passa por um momento de "delírio de grandeza". Ele era realmente poderoso enquanto rei, agora querer definir questões espirituais era um pouco demais! Mas foi o que ele fez: mandou construir uma estátua grande e queria que todos adorassem essa estátua quando o som de aviso para a adoração fosse dado.

Ele já tinha entendido que o Deus verdadeiro era o Deus de Daniel (Daniel 2.47), que tinha revelado não apenas a interpretação do sonho, mas o próprio sonho, evento registrado no capítulo 2! Mas seu coração ficou mais uma vez movido pelo poder.

Sadraque, Mesaque e Abedenego voltam para a história do livro de Daniel. Eles eram os companheiros de Daniel no caso da recusa em se alimentar com os manjares da mesa do rei no capítulo 1. Bem como, Daniel os procura para buscar ao Senhor na situação em que esperava pela revelação e interpretação do sonho de Nabucodonosor, no capítulo 2. Já possuíam posição de destaque, como Daniel.

Nabucodonosor, já tendo reconhecido o poder do Deus de Daniel, poderia ter agido de forma diferente. Em vez de se humilhar, exaltou-se. Aquela estátua era uma forma de representar ao próprio rei, não necessariamente a sua figura, mas em seu poder, agora querendo adoração por decreto a uma estátua que lembraria esse seu poder. Foi como instituir o culto de si mesmo e a adoração de seus deuses. Todos deveriam adorar na hora determinada pela música.

Quantas pessoas, mesmo depois de reconhecer o Poder de Deus, acabam deixando de lado o que já viram e sentiram para seguir suas próprias vontades...

Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor!

Forte Abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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Biografias: Débora

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O nome “Débora” vem do hebraico Debhoráh, e significa “abelha”.

Débora foi uma profetisa reconhecida, pois tinha o Espírito do Senhor (Juízes 6.34; 11.29; 14.6), que aparece na lista dos juízes de Israel.

Viveu em um período complicado da história de Israel, onde as pessoas se afastavam da vontade do Senhor e buscavam seus próprios desejos.

O livro de Juízes nos relata que Débora se assentava debaixo das “palmeiras de Débora”, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim, e ali os israelitas de diversas tribos procuravam-na em busca de uma solução para suas causas, ou seja, Débora era a responsável por arbitrar as disputas daquele povo (Juízes 4.4). Em uma sociedade machista e patriarcal, tal atividade é digna de nota!

Quando o povo se viu oprimido por Sísera, capitão do exército de Jabim, os israelitas apelaram para Débora. Ela então recorreu a Baraque, para que ele liderasse os israelitas contra Sísera, segundo a Palavra do Senhor. Porém, Baraque, insistentemente, disse que só iria para a batalha se Débora fosse com ele. Diante dessa situação, Débora concordou em acompanhar Baraque, entretanto deixou claro que não seria dele a honra da vitória na batalha, pois Deus entregaria Sísera nas mãos de uma mulher (Juízes 4.9).

Terminamos na próxima semana, permitindo o Senhor!

Forte Abraço!

Em Cristo,

Ricardo, pastor

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